A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-1996), tendo como princípio constitucional, o direito a educação desde o nascimento e o entendimento da educação infantil como primeira etapa da educação básica(art.29),obrigou os municípios transferirem a creche do âmbito da assistência social para suas respectivas secretarias de educação, transformando-as em instituições educacionais.
Essa mudança trouxe consigo varias incertezas: Qual seria o novo papel da creche?O que ensinar?Como ensinar?
Pensar a educação da criança de 0 a 3 anos requer que profissionais e famílias tenham total clareza de seus papéis entendendo que o desenvolvimento da criança até 3 anos envolve cuidados com saúde, higiene, nutrição,aprendizagens, interações com adultos e crianças e com os objetos presentes em seu meio físico e social.Para assegurar a criança pequena esse desenvolvimento pleno é necessário uma formação profissional que atenda as especificidades da mesma ,enxergando suas competências motoras, afetivas, e cognitivas que emergirão se tal criança for acolhida por pessoas que interajam com elas reconhecendo suas competências.
Nesse sentido as práticas pedagógicas na creche também precisam ser significativas e amarradas a realidade e a cultura infantil.É importante pensar o papel dos projetos nessa etapa da educação infantil como desencadeador de estudos, pesquisas e aprendizagens que considerem a criança como protagonista de sua própria experiência, dando significado e sentido ao que os pequenos descobrem e aprendem a cada dia.
Projetos não são um conjunto de atividades elaboradas pelo professor para as crianças , e sim um conjunto de experiências pensadas ,discutidas, e planejadas com os pequenos e para os pequenos.
Desta forma os projetos podem surgir , tanto do imaginário e do interesse infantil como de práticas institucionais, porém sempre levando em consideração as especificidades de cada grupo de crianças.
Não dá para simplesmente copiar um modelo e reproduzir: idéias de como trabalhar determinado assunto sempre somam em nossa prática , mais devem ser analisadas e adaptadas as singularidades de cada turminha.
Fica ai a dica!!!!
Olá Lídia.
ResponderExcluirPost publicado.
Até mais.